20.10.07

Ao sabor dos meus pés

Entre tantas noites que ja vivemos, esta noite foi marcante...

Chegamos ao motel ja tarde, um pouco cansados do dia que tivemos mas precisavamos de estar juntos, sentiamos falta daqueles momentos que nada existe alem de nós.
Enquanto estavas no wc, despi-me, fiquei só com aquele corpete que tu me ofereces-te, tinha-me preparado para ti... Para te receber e me dar mais uma vez...
Tua expressão quando me viste deitada na cama, fez valer todo o esforço que tive. Deitas-te ao meu lado, beijaste-me e disses-te o quanto gostas de mim e isso deixou-me deliciada... Qual é a mulher que não gosta de ouvir o quanto é adorada, o quanto é bonita? Todas as mulheres adoram elogios.

Começas-te a percorrer o meu corpo, alternando com beijos ou com tua lingua a saborear-me... Arrepiava-me a cada movimento teu. Como tu conheces cada centimetro meu. Sabes tão bem onde eu gosto de ser tocada.

Beijas-te-me as pernas e chegas-te aos meus pés...
Primeiro beijaste ao de leve, depois reparas-te que eu gostei do contraste, meus pés frios e tua boca quente.
O teu respirar, tua lingua quente em voltas dos dedos dos meus pés, enquanto as tuas mãos faziam massagens na palma do pé.
Enquanto brincavas com os meus pés, eu tocava-me... não conseguia resistir... E quando começas-te a lamber os meus pés... Fiquei fora de mim, tão fora que quando me lambes-te o 3º dedo do pé, vim-me... não consegui conter-me, não conseguia nem queria parar.
Subis-te e penetras-te-me. Como estava muito humida e não tives-te dificuldade nenhuma..

Como eu te desejo, como eu adoro ter-te dentro de mim ou sentir-te a ficar cada vez mais louco com os nossos movimentos, ou quando faço aquele movimento com a barriga que te deixa nas nuvens.

Cada dia que passa, conheco-te mais mas só te conheco mesmo, quando estas dentro de mim, porque ai somos só 1.
Adoro-te

1.10.07

A subtileza de fazer amor

Segurou no meu rosto e beijou-me, demoradamente, com carinho e amor, daqueles beijos que nos deixam no paraiso.

Compreendi com alegria que tinha chegado ao ponto de precisar dele da mesma forma que precisava de descanso, de ar fresco e de comida.

A presença dele é a personificação da alegria e felicidade para mim. Basta-me olhar para ele e sinto-me mais completa, em paz.

Quando fazemos amor é como se ele nunca tivesse tocado numa outra mulher. Sei que não é verdade mas permito me sempre imaginar que nunca fomos de ninguém, que somos um do outro. Consola-me saber que somos um todo: ele o meu primeiro amor e eu, o ultimo dele e talvez o único verdadeiro.

A escuridão tomou conta do quarto quando ele apagou o candeeiro. Senti a sua presença ao meu lado, na noite tranquila e silenciosa. E quando me abraçou com todo o seu corpo, senti-me nas nuvens.

Dormimos o resto da noite, apenas juntos, sentir o calor um do outro, o meu pé a tocar-lhe ou braço dele por cima de mim, sempre juntos.

De manhã, a luz entrava pelas frinchas das portadas, senti-me acordar muito devagar, não o queria acordar logo, virei-me para ele e deitei-me no seu peito, abraçou-me institivamente, enrolou-se em mim. O mundo podia acabar naquele momento e eu diria sempre que foi um final feliz, mas não acabou, alias, ia ainda começar a festa.


Queria sentir os contornos da sua cara e deixar-me levar pelos sentimentos. Sem dizermos uma unica palavra colamo-nos ainda mais, beijamo-nos, um beijo leve mas sentido que incendiou uma impaciencia de desejo dentro de mim.

Começamos a tocar nos, tudo com calma e exactidão, quase nos torturavamos porque ambos sabiamos o que queriamos. Tiramos as roupas sem nos aperceber mos e já só pensava que queria senti-lo dentro de mim, o mais rapido possivel. Então sem muitas demoras, ele penetrou-me e a minha cabeça esvaziou, não conseguia pensar, só sentia um calor imenso, o prazer louco e selvagem.

Amei-o como só alguém muito apaixonada consegue fazer, senti cada toque, cada movimento me fazia subir ao céu e me deixava louca de prazer, queria sempre mais.

Como eu recordo essa manhã, de tantas sensações...